Belo Horizonte chegou nesta quarta-feira (4) à marca de 1.505 mortes por Covid-19, onze a mais que o balanço anterior, segundo dados do boletim epidemiológico e assistencial. A capital mineira tem ainda o total de 48.890 casos confirmados desde o início da pandemia e outros 1.815 doentes em acompanhamento.
Pelo segundo dia consecutivo, a taxa de transmissão por infectado (Rt) do novo coronavírus está no nível de alerta (amarelo), passando de 0,91 na última sexta-feira (30), para 1,01 nesta quarta. Isso quer dizer que a cada 100 doentes em BH, outras 101 pessoas são infectadas, em média.
Os outros dois indicadores de monitoramento da epidemia de Covid-19, usados pela prefeitura para tomar decisões sobre a reativação das atividades econômicas, permanecem no nível verde, ou seja, estão controlados. A ocupação de leitos de UTI está em 30,1% e a de enfermarias, em 27,1%.
Entre as pessoas que morreram vítimas da doença, 843 são homens e 662 mulheres. A maioria dos óbitos, 82,5% (1.243), é formada por idosos. Outros 15,1% (227) foram de pessoas entre 40 e 59 anos; e 2,3% (34) entre 20 e 39 anos. Desde o início da pandemia, há apenas uma morte de paciente entre 10 e 14 anos.
No levantamento por regionais, a Noroeste é aquela com o maior número de mortes: 195, 13 a mais que a Nordeste, com 182. Na sequência, aparecem Oeste (181), Venda Nova (179), Leste (169), Barreiro (165), Norte (148), Centro-Sul (145) e Pampulha (141).
Ainda de acordo com o boletim, 97,5% dos óbitos são de pessoas com pelo menos um fator de risco. A idade, cardiopatia, diabetes, pneumopatia, obesidade, nefropatia e doenças neurológicas são as comorbidades mais comuns. 38 mortes foram em pessoas sem comorbidades.
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