A Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica (FPMZB) celebra o Dia Mundial do Tamanduá neste domingo (3), com atividade gratuita à população de Belo Horizonte. Criada há menos de cinco anos para relembrar a importância do animal, a data oficial é dia 29 de novembro.

O órgão municipal realiza um bate-papo com visita guiada aos bastidores do recinto do tamanduá bandeira no Jardim Zoológico de BH. A conversa tem parceria do Grupo de Estudos de Animais Silvestres (GEAS) da UFMG, que promove discussões de temas relativos à biologia, como comportamento, manejo e nutrição de animais silvestres.

As visitas acontecem das 10h às 12h e entre 13h30 e 15h30. no quiosque em frente ao recinto da zebra. A atividade é gratuita, mas a entrada no Jardim Zoológico é cobrada conforme portaria vigente. Aos domingos, o valor por pessoa é de R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia-entrada). O acesso de veículos é cobrado à parte (R$ 10 para motocicletas e R$ 20 para carros).

Tamanduá

Existem três espécies de tamanduás que vivem exclusivamente no Brasil. Destas, o Jardim Zoológico de BH possui 11 indivíduos, representando duas espécies. São três do Tamanduá-Mirim (Tamandua tetradactyla) e oito do Tamanduá-Bandeira (Myrmecophaga tridactyla), que corre risco de extinção. A terceira espécie é o Tamanduaí (Cyclopes didactylus), que tem peso aproximado de 254 gramas e é considerado a menor.

Os tamanduás são animais solitários (exceto no período reprodutivo e durante o cuidado parental) e possuem hábitos noturnos ou diurnos que variam com a espécie. O tamanduá-mirim relaciona seus picos de atividade com a disponibilidade de recursos alimentares e os tipos de presa, enquanto a variação do tamanduá-bandeira vai de acordo com a região que habita, mudando de costumes com a temperatura e a umidade do local. Diferente dos demais, o tamanduaí tem hábitos estritamente noturnos e descansa durante todo o dia para iniciar suas atividades no início da noite.

As particularidades físicas tornam fácil a distinção das espécies. A origem do nome do tamanduá bandeira vem justamente da semelhança de sua cauda com uma bandeira  e seu porte é o maior, chegando a pesar até 31kg. Já o tamanduá-mirim tem coloração amarelada com manchas pretas que se assemelham a um colete. O menor da espécie, também conhecido como tamanduá-anão, possui uma faixa amarronzada na região dorsal e na região ventral e sua pelagem é amarelo dourado.

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