BH cria opções de cultura e lazer debaixo de viadutos

Izabela Ventura - Hoje em Dia
01/02/2014 às 07:29.
Atualizado em 20/11/2021 às 15:44

(Frederico Haikal e PBH)

Quatro importantes viadutos de Belo Horizonte ganharam projetos de requalificação dos baixios – as áreas sob as estruturas. A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) promete, até o fim de 2016, transformar os atuais espaços desperdiçados em locais contemplativos, de cultura e lazer.   Os projetos urbanísticos foram anunciados nesta sexta-feira (31), na emblemática Casa do Baile, na Pampulha, junto aos vencedores do Concurso Público Nacional de Projetos de Arquitetura para Requalificação Urbana de Baixios de Viadutos. Quatro propostas preliminares vencedoras serão analisadas e desenvolvidas pela Secretaria Municipal Adjunta de Planejam Urbano da PBH.   Os viadutos elencados pelo concurso foram o Pedro Aguinaldo Fulgêncio (eixo da avenida Francisco Sales); Elevado Castelo Branco, no bairro Barro Preto; viaduto Cinquenta e Dois (avenida Silva Lobo sob a Amazonas) e viaduto Engenheiro Andrade Pinto, no Barreiro.   Para o primeiro, ganhou o projeto com a melhor solução arquitetônica de integração dos três baixios. Ele prevê acessos por ciclovia, travessias suspensas para pedestres e espaços para arte de rua e performances ao ar livre.   No Elevado Castelo Branco deverá haver uma ampliação significativa da área de pedestres, com intervenções de baixo custo que podem ser modelo para outras áreas da cidade.   Para o viaduto Cinquenta e Dois, foi sugerida a instalação de equipamentos de esportes radicais, mesas de jogos, áreas de estar, espaços para atividades comerciais, lanchonetes, playground em banco de areia, oficina de bicicletas e piscinão para skatistas.   Já o projeto do viaduto do Barreiro, na avenida Olinto Meireles, prevê espaços de caráter fechado, semiaberto e aberto, permitindo a utilização dos espaços em diversas situações e por um público variado.   Foram recebidas 62 propostas, avaliadas e julgadas pelo atendimento às diretrizes do concurso e segundo critérios como qualidade arquitetônica, urbanística e paisagística, conforto ambiental e viabilidade e sustentabilidade econômica.   Nenhum dos arquitetos urbanistas ganhadores dos prêmios de R$ 8 mil é mineiro. São dois vencedores da capital paulista, um de Porto Alegre, e outro de Campinas. Dois arquitetos de BH, no entanto, ganharam destaque com menções honrosas: Lorena Costa Rodrigues, por uma proposta para o viaduto Pedro Aguinaldo Fulgêncio, e Gabriel Resende, por um projeto para o viaduto Engenheiro Andrade Pinto.

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