'Ártemis'

BH é um dos alvos de operação contra organização ligada ao tráfico e integrada por agentes públicos

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
17/08/2022 às 10:08.
Atualizado em 17/08/2022 às 10:21
 (Divulgação / Polícia Federal)

(Divulgação / Polícia Federal)

Uma ação conjunta da Receita Federal, da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal prendeu nesta quarta-feira (17) dois servidores suspeitos de envolvimento em um esquema de tráfico de drogas no Porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro. Batizada de "Operação Ártemis", a força-tarefa cumpre mandados em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Itaguaí (RJ), Santos e São Vicente (SP), Vitória (ES) e Maceió (AL).

Segundo a PF, a operação tem o objetivo de desarticular possível organização criminosa composta por agentes públicos, empresários e relacionados, que tinha por finalidade a suposta prática de crimes relacionados ao comércio exterior, corrupção, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

Estão sendo cumpridos 2 mandados de prisão e 31 mandados de busca e apreensão em residências, empresas e escritórios, expedidos pela 2ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, dos quais 26 desses apontam para empresários e outras pessoas relacionadas.

Investigação 

De acordo com a PF, a investigação teve início em 2020, depois que a Receita Federal comunicou à PF que ações corretivas coordenadas pelo órgão detectaram condutas suspeitas de servidores e agentes externos. Com o aprofundamento das investigações, descobriu-se a participação de várias outras pessoas em conluio no contrabando, facilitação de contrabando, tráfico de drogas e lavagem de capitais.

"Nas investigações de repressão aos referidos crimes, possui como diretriz a descapitalização e a prisão dos envolvidos, expropriando-as de todo o patrimônio, bens e valores acumulados a partir das suas atividades ilícitas, como forma de inviabilizá-las financeiramente, evitando qualquer tentativa de sua reestruturação após a deflagração das operações", informou a instituição em nota.

Por parte da Receita Federal, a operação de hoje conta com a participação de 25 auditores-fiscais e 23 analistas tributários, e conta com o apoio de duas equipes especializadas: a Divisão de Repressão ao Contrabando e Descaminho da Superintendência da 7ª Região Fiscal e a Equipe Nacional de Pronta Resposta.

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