BH está entre capitais com maior chance de alta de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave

Bernardo Estillac
bernardo.leal@hojeemdia.com.br
25/01/2022 às 21:46.
Atualizado em 30/01/2022 às 01:06
 (Fhemig/Divulgação)

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Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande e Cuiabá são as quatro capitais brasileiras que estão em macrorregiões de saúde com tendência extremamente alta de aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) a longo prazo.

As cidades registram 95% de chances de crescimento no número de pessoas infectadas. A informação foi divulgada nesta terça-feira (25) no Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). 

Segundo o levantamento, Minas Gerais e outras 24 unidades federativas do Brasil tendem a apresentar crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em um cenário de curto prazo (três semanas) ou longo prazo (seis semanas). 

Rondônia, que não apresenta tendência de aumento de casos a longo prazo, e Espírito Santo, que não tende a ter um crescimento nos índices de SRAG em nenhum período, são as únicas exceções.

De acordo com o boletim da Fiocruz, já foram notificados 22.465 casos de SRAG no Brasil em 2022. Destes, cerca de 39% tiveram teste positivo para algum vírus respiratório. Dentre os casos laboratorialmente comprovados, a Covid é a doença mais detectada, sendo 73,3% dos casos. A Influenza A vem logo atrás, com 15,1%.

Janeiro já é o mês com maior número de casos de Covid registrados em Minas desde o início da pandemia. O secretário de Saúde, Fábio Baccheretti, acredita que o pico de casos da doença no Estado deve acontecer até o início de fevereiro.

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