redução de poluentes

BH poderá ter veículos públicos e de prestação de serviços movidos a energia elétrica em 2028

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
11/11/2022 às 20:54.
Atualizado em 11/11/2022 às 20:56
 (Flávio Tavares/Hoje em Dia)

(Flávio Tavares/Hoje em Dia)

A partir de 2028, a frota de ônibus coletivos, táxis e carros usados pela administração municipal de BH poderá contar com veículos elétricos.

O Projeto de Lei 392/2022, que prevê o uso obrigatório desses modelos, foi aprovado em 1º turno, por unanimidade, com 39 votos, pelo plenário da Câmara Municipal de Belo Horizonte, nesta sexta-feira (11).

Pelo texto, são considerados os serviços públicos exercidos diretamente pelo município e os prestados por terceiros por meio de concessão, permissão ou autorização, incluindo o transporte coletivo, táxi e veículos à disposição de órgãos e agentes públicos da administração municipal.

A proposta visa a utilização de veículos que ajudam na redução de gases de efeito estufa que impactam o aquecimento global. O texto, que recebeu emendas, voltará a ser discutido pelas comissões antes de retornar ao plenário para apreciação definitiva. 

Frota elétrica
Para o vereador Gabriel Azevedo (sem partido), signatário do projeto, lembrou que líderes mundiais estão reunidos, até 18 de novembro, na 27ª Conferência do Clima da Organização (COP 27,) das Nações Unidas (ONU), em Sharm El Sheikh, no Egito. 

O parlamentar ressaltou que as cidades brasileiras devem dar sua contribuição para ajudar a resolver o problema do aquecimento global. “A ideia é não ter nenhum ônibus, táxis e carro da administração pública movido por combustível fóssil”, disse o vereador

Propostas de alterações
Durante os debates, vereadores defenderam a proposta e apresentaram questões que serão debatidas durante o 2º turno, nas comissões. 

A vereadora Bella Gonçalves (Psol) apresentou uma pesquisa elaborada pelo seu gabinete que aponta um custo de até R$ 3 milhões na troca de cada veículo. Por isso, segundo ela, é preciso pensar no custo dessa mudança para prestadores de serviço como taxistas e permissionários do transporte suplementar. 

“Fizemos uma emenda ao projeto para que seja feita uma discussão sobre essa adaptação para táxis e suplementares. Um debate sobre como fazer para eles economicamente, sem prejudicar esses pequenos prestadores de serviço”, explicou.

O líder do prefeito na Câmara, vereador Bruno Miranda (PDT), disse que o tema foi levado à Superintendência de Mobilidade de BH, que pontuou que não se trata apenas de mudar os veículos.

“É uma mudança na cidade, nas garagens das empresas com a recarga desses veículos e com a autonomia”, explicou o vereador. 

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