
O Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-Tec) anunciou, na manhã desta terça-feira (25), a primeira expansão institucional desde a inauguração, em 2012. O centro tecnológico irá lançar um Centro de Inteligência em Sustentabilidade - primeiro prédio totalmente voltado para a inovação e sustentabilidade em Minas. O novo edifício ficará ao lado da estrutura principal do parque.
Além disso, o parque planeja a construção de um complexo de laboratórios, chamados de "Living Labs" (Laboratóriso Vivos), que será composta por containers feitos com matéria-prima sustentável.
De acordo com o presidente do BH-Tec, Marco Crocco, as obras de expansão irão começar assim que a Prefeitura de Belo Horizonte emitir o licenciamento ambiental para a intervenção. A previsão é que o projeto seja concluído em um ano após a liberação.
“O BH-Tec é um local em que buscamos transferir o conhecimento para o setor produtivo, gerar mais empregos, rendas e competir melhor nesse mundo. A partir do momento dessa expansão, o parque consegue abrigar novos laboratórios, novas empresas que fazem tecnologia e inovam. ”, disse o presidente.
O Centro de Inteligência em Sustentabilidade terá mais de 2 mil m² para abrigar startups e empresas voltadas para a inovação e sustentabilidade. O número de firmas que se estabelecerão no novo prédio ainda não foi divulgado. No entanto, o presidente revelou que o centro comporta até 50 empresas ocupando um espaço de 5 m ².
O custo das intervenções gira em torno de R$ 20 milhões. Somente o prédio sustentável irá custar R$ 18 milhões, sendo R$ 15 milhões da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e R$ 3 milhões do governo do Estado.
“A nossa ideia é que as startups venham para introduzir uma novidade é que elas sejam fortes pela tecnologia. Temos muitos exemplos disso aqui, como empresas de robótica, biotecnologia, que desenvolvem vacinas”, afirmou Crocco.
O vice-reitor da Universidade Federal de Minas Gerais, Alessandro Fernandes Moreira, destacou a importância do BH-Tec para o desenvolvimento tecnológico de Minas e exaltou a primeira expansão do parque desde a criação. Para ele, o parque faz parte de “um ecossistema de inovação” que envolve a faculdade.
“O BH-Tec traz a inovação junto com a sustentabilidade e sempre traz impacto. Impacto que traz desenvolvimento social e econômico, além do cuidado com o meio ambiente. Tudo isso está se materializando a partir dessa expansão que estamos inaugurando hoje”
Living Labs (“Laboratórios Vivos”)
Os laboratórios vivos serão contêineres destinados a receber projetos de experimentação e demonstração, bem como para abrigar startups. Além disso, será feita uma praça nos arredores das estruturas, formando um ambiente de integração à natureza e uma rede de serviços.
Ao todo, o valor gasto para a adequação da infraestrutura será de R$ 1,3 milhões.
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