Belo Horizonte registrou neste domingo (28) o segundo dia mais quente de sua história, desde que as medições começaram, em 1910. Os termômetros chegaram aos 36,6°C à tarde, perdendo apenas para os 36,9°C alcançado em 4 de outubro de 1987.

Além disso, o 5º Distrito do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) observou considerável baixa da umidade relativa do ar, 18%, na Pampulha. O recorde, também na Pampulha, foi 13%, em setembro. A baixa umidade do ar congestionou unidades hospitalares com pessoas com problemas respiratórios. No Hospital Infantil São Camilo, 70% dos atendimentos foram de crianças nessas condições.

Opções de fuga

Com essa situação, o belo-horizontino se virou como pôde para se refrescar. Roupas leves, muito líquido, clubes, sorveterias e parques foram algumas das opções para fugir da alta temperatura. O meteorologista Jorge Luiz Moreira lembra que quando o índice fica abaixo de 30% há riscos para a saúde. Por isso, não é recomendada atividade física ao ar livre e deve-se ingerir grande quantidade de líquidos.

Próximos dias

O forte calor, que afeta a maior parte do Estado, irá persistir nos próximos dias. A possibilidade de chuva é de 20% em pontos isolados de BH até quarta-feira. Mas está previsto que, a partir de quinta-feira, a massa de ar seco que está sobre a região Central de Minas enfraqueça, aumentando para 50% as chances de pancadas de chuva. “No fim de semana, a umidade aumenta, e a temperatura cairá 2 graus, aumentando o desconforto”, alerta. Não há previsão de chuva para o Estado, exceto no Sul e Zona da Mata, mesmo assim com pouca possibilidade de chuvas isoladas. A temperatura fica entre 14°C e 40°C.

Lagoas O calor e a ausência de chuva fizeram com que várias lagoas quase sumissem. Como a represa da Codorna, perto do trevo de Ouro Preto, na BR-356. Sábado, o Hoje em Dia mostrou a situação de 45 barragens mineiras sem estabilidade garantida e que precisam de intervenções corretivas. Alguns casos são mais do que urgentes.

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