Bichos do zoo de BH espantam o calor com picolés de gelatina

Patrícia Santos Dumont - Hoje em Dia
Publicado em 25/01/2014 às 15:55.Atualizado em 20/11/2021 às 15:35.
 (Lucas Prates/Hoje em Dia)
(Lucas Prates/Hoje em Dia)

Um pausa para um refresco, porque ninguém é de ferro. Para despistar o calor de 31ºC registrado ontem em Belo Horizonte, chimpanzés, macacos-pregos, gorilas, rinocerontes e elefantes do zoológico foram agraciados com um mimo bastante apreciado em dias de sol a pino.

Picolés de gelatina e de frutas foram servidos a eles como parte das atividades de enriquecimento ambiental específicas para o verão. A oferta do alimento congelado tem o intuito de dificultar o acesso e provocar a interação do animal com o ambiente onde vive.

“A ideia é transformar o recinto em um local mais próximo possível do habitat natural, aumentar a atividade e eliminar possíveis estresses provocados pelo cativeiro. O bloco de gelo simula a dificuldade de aquisição de alimento na natureza”, explicou a bióloga Cíntia Fernandes, responsável pela área de bem-estar animal no zoo de BH.

Os picolés servidos ontem, preparados na cozinha do zoológico, levaram gelatina de morango, uva e limão, além de pedaços de frutas variadas como maçã, goiaba e banana. A escolha dos animais foi aleatória e, em outras ocasiões outras espécies serão contempladas com o brinde contra o calor.

Nesta sexta, fizeram a festa quatro macacos-pregos, quatro chimpanzés, três gorilas, três rinocerontes e dois elefantes.

A melhora da qualidade de vida dos animais mantidos em cativeiro a partir de estímulos novos também vem de outras formas. Alimentos escondidos nos ambientes do recinto são outra técnica de enriquecimento ambiental utilizada no zoo. 

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