O corpo da bióloga Angélica David Oliveira Cortez, de 37 anos, foi encontrado em uma trilha que dava acesso a uma cachoeira em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, nessa quarta-feira (22). Ela estava desaparecida há dois dias, após ter deixado o filho na escola, no bairro Betânia, na região Oeste da capital. De acordo com a Polícia Militar, a bióloga foi encontrada por um homem que fazia uma caminhada pela trilha que dá acesso a uma cachoeira no distrito de São Sebastião das Águas Claras, conhecido como Macacos.
O homem achou a bolsa dela jogada na trilha e percebeu o corpo pendurado a um galho de árvore. Assustado com a cena mórbida, ele pegou a Carteira Nacional de Habilitação da mulher e entregou para guardas municipais que faziam um patrulhamento na região. Segundo a Polícia Militar, os guardas encontraram o carro da bióloga, um Palio de cor azul, na rua Seis de Outubro, no bairro Jardim Amanda, em Nova Lima. Após os trabalhos da perícia, o corpo dela foi encaminhado para o Instituto Médico-Legal. A ocorrência foi registrada na delegacia Seccional Centro-Sul.
O desaparecimento da bióloga havia sido registrado na Delegacia de Pessoas Desaparecidas. A família dela havia iniciado ainda uma campanha no Facebook para tentar localizar a mulher. Pela rede social, Hilbert David, irmão da bióloga, desbafou: "Com a mesma surpresa que a vida chega ela se esvai. A busca chegou ao fim e infelizmente nossa irmã Angelica David não está mais com a gente".
Há suspeita de que a bióloga tenha se matado, já que um fio de eletricidade foi encontrado no local onde o corpo dela foi achado. A Polícia Civil vai investigar o caso.