O bloco Abalô-caxi desfila na manhã deste domingo (2) na Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte, mantendo a tradição de levar às ruas um repertório inspirado na Tropicália e na MPB. Com uma bateria de cerca de 200 instrumentistas, o cortejo arrastou foliões pelas avenidas da capital mineira, celebrando a diversidade.
Criado em 2017, o bloco nasceu de um encontro informal entre amigos e, desde então, se consolidou como um coletivo de experimentação e um espaço de representatividade LGBTQIAP+ no Carnaval belo-horizontino. Inicialmente, o grupo se apresentava apenas no extinto bar Zona Last, no bairro Horto, mas, ao longo dos anos, ganhou projeção e passou a desfilar pelo Centro.
Além da música e da festa, o Abalô-caxi se propõe a levantar debates sobre inclusão e minorias, dando voz a pautas que ainda encontram desafios na sociedade. O nome do bloco, que recentemente foi reformulado de “Alô, Abacaxi” para “Abalô-caxi”, faz alusão a essas dificuldades e simboliza a resistência dentro do Carnaval de rua.
Com uma mistura envolvente de ritmos e mensagens de empoderamento, a festa segue animada e promete continuar conquistando cada vez mais foliões que se identificam com sua proposta.
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