Após surgir a informação de que o goleiro Bruno Fernandes teria tentado suicídio dentro da penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH, na manhã desta quinta-feira (23), o advogado de defesa Lúcio Adolfo afirmou que tudo não passou de um boato.

Detentos teriam ligado para uma emissora de tevevisão dizendo que Bruno se machucado após ingerir vários comprimidos, passado mal e caído no chão, batendo a cabeça.

"Ele só sentiu uma tonteira durante o dia e acabou batendo de leve a testa. Não teve que dar pontos, nem fazer curativos. Não existe isso de suicídio", disse o defensor por telefone após se inteirar sobre o assunto.

No entanto, apesar de Lúcio Adolfo negar a suspeita de tentativa de auto-extermínio, a Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) divulgou uma nota informando que instaurou um Procedimento Interno para investigar a entrada de medicamentos no Complexo Penitenciário. Isso porque na noite do último domingo (19), por volta das 21 horas, Bruno Fernandes de Souza foi atendido na enfermaria por ingerir dois comprimidos (Clonazepam e Diazepam) não receitados a ele. Esses medicamentos, geralmente, são receitados a pessoas com pré-disposição a depressão ou depressivas.

Ele teria passado mal em sua cela e prontamente socorrido por agentes penitenciários. Após atendimeto médico, o goleiro foi liberado para retornar à cela que ocupa individualmente. Ainda segundo a nota,
Bruno passa bem e, nesta quinta, volta a ter banho de sol e no próximo final de semana poderá receber visitas. Os benefícios tinham sido suspensos depois que o detento se envolveu em uma briga.

"Em outra ocasião, ele havia me dito que só queria cumprir a pena dele em paz. Logo, ele voltará a trabalhar na fábrica de vassouras. Ele só quer sossego", encerrou o advogado de Bruno, que foi condenado a 22 anos e três meses de prisão pela morte de Eliza Samudio.

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