Bola é condenado a doze anos de prisão por morte de carcereiro

Da Redação
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Publicado em 08/07/2016 às 19:27.Atualizado em 16/11/2021 às 04:13.
 (TJMG)
(TJMG)

O ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, foi condenado a doze anos de prisão em regime fechado pela morte do carcereiro Rogério Martins Novello. A decisão saiu no início da noite desta sexta-feira (8), após as três testemunhas de defesa e as três de acusação serem ouvidas. A nova pena de Bola se soma aos 22 anos de reclusão pelo assassinato da ex-amante do ex-goleiro Bruno Fernandes, Eliza Samúdio.

Este é o segundo tribunal que Bola enfrenta pela morte do carcereiro. Em novembro de 2012, o ex-policial foi considerado inocente do crime. No entanto, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) não concordou com a sentença, recorreu e conseguiu um novo julgamento.

O caso ocorreu em 2000 quando o carcereiro foi morto a tiros em frente ao estabelecimento onde trabalhava, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. O caso foi tratado pelo MPMG como assassinato por encomenda. Segundo a acusação, Bola foi reconhecido em 2010 pela irmã da vítima após a repercussão do caso Eliza Samúdio, amante do ex-goleiro Bruno. 

Durante este julgamento, nenhuma das pessoas que prestaram depoimento reconheceram Bola como o autor dos disparos que matou o carcereiro, mas o júri composto por quatro mulheres e três homens decidiram pela condenação. Quando interrogado, o ex-policial disse que não conhecia a vítima, mas não se recorda onde estava no dia do crime.  

A defesa de Bola anunciou que irá recorrer da decisão da Justiça.

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