REFORÇO BRASILEIRO

Bombeiros mineiros que compõem equipe de ajuda humanitária já estão na Turquia

Rodrigo de Oliveira
rsilva@hojeemdia.com.br
10/02/2023 às 18:56.
Atualizado em 10/02/2023 às 19:16
 (Corpo de Bombeiros/Divulgação)

(Corpo de Bombeiros/Divulgação)

Seis militares do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, que compõem a equipe brasileira de ajuda humanitária, chegaram nesta sexta-feira (10) à Turquia para ajudar no resgate às vítimas dos terremotos ocorridos na região na última segunda-feira (6). O número de mortos já chega a 21.051, conforme balanço divulgado nesta sexta pelos governos da Síria e da Turquia.

Os militares pertencem ao Batalhão de Emergências Ambientais e Resposta à Desastres (Bemad), chefiados pelo major Heitor Mendonça. A equipe deixou o aeroporto de Guarulhos, em São Paulo (SP), durante a madrugada e viajaram em uma aeronave KC-30 da Força Aérea Brasileira (FAB).

Em vídeo, o major relata que a equipe chegou ao país por volta de 21h (horário local):

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, que coordena a operação, além dos profissionais mineiros, também compõem a equipe militares de São Paulo e do Espírito Santo, médicos e profissionais da Defesa Civil – totalizando 42 pessoas. 

“As ações vão incluir, principalmente, gestão em desastres, busca em escombros para localizar pessoas que ainda possam estar sob as estruturas colapsadas, mapeamento estratégico, georreferenciamento, busca aérea, distribuição de alimentos, desobstrução de vias, dentre outras demandas características deste tipo de evento”, afirmou o major.

Segundo os Bombeiros, os militares possuem experiência de socorro a vítimas e localização de corpos, como ocorreu nas tragédias de rompimentos de barragens em Mariana e em Brumadinho, em Minas. Eles também possuem experiência em salvamentos internacionais como em Moçambique, na África, e no Haiti, na América Central.

Ainda de acordo com Heitor Mendonça, existe "a possibilidade de encontrar pessoas com vida".

“O terremoto gera a possibilidade de espaços isolados, os chamados bolsões, que permitem que haja sobrevivência por mais tempo”, apontou.

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