Não há um prazo para encerramento das buscas por desaparecidos na tragédia ocorrida em Mariana, na região Central de Minas, informou o capitão do Corpo de Bombeiros Thiago Miranda.
Segundo ele, já foram percorridos cerca de 120 quilômetros de Bento Rodrigues a Represa de Candonga. O limite até a represa deve-se a espécie de filtro que existe no local, que impediria a passagem de corpos, de acordo com o capitão.
“A intenção é sempre procurar nos lugares onde tem mais chance. Sempre que a gente encontra escombros, carcaças de carros, locais que fornecem maiores possibilidades de encontrar corpos, a gente vai dar preferência. Só vamos interromper quando a gente verificar que não há possibilidade, mas isso ainda não foi considerado”.
O capitão disse ainda que são mínimas as chances de encontrar sobreviventes. “Realmente a esperança por vida no soterramento é pequena”.
Até o momento, sete corpos relacionados à catástrofe foram encontrados e enterrados. Outros quatro foram resgatados e estão no Instituto Médico-Legal (IML) aguardando reconhecimento e liberação. Doze pessoas permanecem sumidas, sendo nove funcionários e três moradores.