A Polícia Civil estendeu para outros estados brasileiros as buscas pela tenente da Aeronáutica Miriam Márcia Rodrigues Tavares, de 42 anos. O delegado responsável pelo caso, Thiago Saraiva, informou que vai alertar policiais, principalmente do Rio de Janeiro, Espírito Santos e Bahia, sobre o sumiço da mulher, que não é vista desde o início do mês.   Na terça-feira (14), uma reunião foi realizada na sede da Aeronáutica em Belo Horizonte, com representantes das Forças Armadas, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, além da Polícia Civil, com o objetivo de alinhar os esforços de buscas. O irmão da tenente, Rique Tavares, informou nesta quarta que a polícia também fez um alerta nacional da placa do veículo de Míriam.   "Assim, se o carro dela passar por algum radar inteligente, a polícia será acionada. Se conseguirmos localizar o veículo, podemos ter pistas sobre onde ela pode ter ido", disse. Riquel contou, ainda, que a família se agarrou em um nova pista para tentar localizar a oficial, que está desaparecida desde o início do mês. A nova informação foi repassada ao delegado que investiga o desaparecimento.   "Descobrimos que uma semana antes dela desaparecer foi feito uma busca no GPS com destino a Brumadinho (cidade da Região Metropolitana de BH). A polícia vai fazer buscas naquela região", contou esperançoso.   Desaparecimento   A tenente da Aeronáutica Mirian Márcia Rodrigues Tavares desapareceu no último dia 3, após deixar sua casa no bairro Prado, região Oeste de Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Civil, ela saiu da residência levando apenas o carro e o documento do automóvel, um Palio Cinza, placa HNY-3582.   A corporação ainda informou que a tenente chegou a fazer um depósito para a irmã antes de sumir e que deixou uma carta para a família. No entanto, o teor do recado não foi divulgado. Segundo informações da Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida, as últimas ligações feitas pela tenente estão sendo investigadas e sua conta bancária monitorada.    A assessoria da Aeronáutica esclareceu que a integrante da corporação desaparecida atua como engenheira eletricista na Subdivisão de Infraestrutura do CIAAR. Ela está há cerca de seis meses a serviço da Força Aérea Brasileira, que também dá auxílio nas buscas. Além disso, a equipe do CIAAR presta apoio à família da oficial.

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