Cães e gatos são vacinados contra a raiva em mais de 260 pontos de BH
Devem receber a dose animais com idade a partir de três meses de idade e não há nenhum impedimento caso as fêmeas estejam gestantes
Tutora de dois gatos e um cachorro, a servidora pública Shenia Pinho, de 35 acordou cedo neste sábado (24) para cumprir com o compromisso de cuidar bem dos pets. Ela foi uma das dezenas de pessoas que foram até o Centro de esterilização de cães e gatos no bairro João Pinheiro, região Noroeste de Belo Horizonte, levar os animaizinhos para vacinar na campanha de vacinação contra a raiva.
"É muito importante para a saúde dos nossos animaizinhos, temos sempre que deixar a vacinação deles em dia. Então, toda campanha antirábica temos que aproveitar. Vacino anualmente", comentou Shenia, que tem dois gatos e um cachorro.
Devem receber a dose os animais com idade a partir de três meses de idade e não há nenhum impedimento caso as fêmeas estejam gestantes. Mais 260 pontos de vacinação estarão abertos na capital (clique aqui para ver os endereços), com o objetivo de ampliar e facilitar o acesso dos tutores.
Neste ano, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), na regional Norte, e os cinco Centros de Esterilização de Cães e Gatos (CECG), nas regiões Barreiro, Leste, Oeste, Noroeste e Venda Nova, terão ambientes reservados para a imunização dos gatos mais ariscos. A nova estratégia é para garantir a segurança desses felinos.
Os cães devem ser levados aos locais com guia ou coleira. Já os gatos devem ser transportados em gaiolas ou caixas específicas. Cabe destacar que a condução dos pets deve sempre ser feita por adultos.
Após a imunização, os animais precisam de repouso, com água e alimentação disponíveis.
A raiva é uma doença viral grave e que afeta o sistema nervoso central dos animais. Por se tratar de uma doença zoonótica, ela pode ser transmitida para os humanos através da mordida ou arranhadura de um animal infectado.
A vacinação anual de cães e gatos é a melhor forma de prevenção da raiva, uma vez que não há cura para doença. Os principais transmissores são os animais silvestres, como morcegos, gambás e macacos, que contaminam cachorros, gatos e humanos de forma acidental. O contágio ocorre por meio da troca de secreções, contato sanguíneo ou mordida (saliva). Por isso, além da vacinação, é importante não deixar que o pet tenha contato com animais doentes.