Representantes sindicais dos caminhoneiros vão participar de uma reunião nesta terça-feira (31), às 14h, no Ministério dos Transportes, em Brasília, e estão com a esperança de conseguir convencer o governo federal a ouvi-los em uma nova rodada de discussões. Eles informaram que não existe previsão de novas paralisações em Minas Gerais, em obediência a uma liminar decretada pelo juiz Pedro Pereira Pimenta, da 17ª Vara Federal. A Justiça Federal prevê multa de R$ 10 mil ao dia para as entidades sindicais e possibilidade de prisão em caso de paralisação em Minas.
Antônio Vander Silva, do Movimento União Caminhoneiros do Brasil, disse nesta segunda-feira (30) que as entidades já estão respeitando a decisão judicial, mas as lideranças vão promover manifestações dos motoristas em várias partes de Minas e do país caso não haja avanço no encontro dos dirigentes sindicais com representantes do ministério e da Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT).
Jornada
Os líderes vão insistir com a pauta de reivindicações, que contempla um debate em torno do regime de horas trabalhadas. A legislação prevê jornada de trabalho de 13 horas, com 11 horas de descanso. Os sindicalistas argumentam, entretanto, a inexistência de pontos de paradas para descanso em condições adequadas, pedindo o aumento do preço do frete e redução do preço dos combustíveis. O Hoje em Dia tentou nesta segunda contato com a ANTT, mas os telefones da entidade não atenderam.