A Prefeitura de Capitólio, no Centro-Oeste de Minas, espera liberar, ainda em março, o turismo na área dos cânions do lago de Furnas. A região é o mais famoso ponto turístico da cidade e está fechada desde 8 de janeiro, quando uma rocha se desprendeu de um paredão e caiu sobre lanchas, matando 10 turistas.

Em fevereiro, a Prefeitura contratou uma equipe de geólogos da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade Federal de Goiás (UFG) para analisar o risco de novos acidentes e estabelecer regras para a reabertura da área interditada.

A primeira ata do estudo foi entregue ao município no fim de fevereiro e apresentava a necessidade de intervenções para liberar o turismo no local do acidente.

"Nós temos algumas recomendações técnicas para fazer a liberação. Estamos finalizando as intervenções para liberar o turismo novamente. Esperamos fazer isso ainda neste mês de março. São obras de contenção e monitoramento", disse Lucas Arantes, secretário de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Turismo, Agricultura e Meio Ambiente de Capitólio.

Em 4 de março, a Polícia Civil concluiu as investigações sobre possíveis causas do desabamento da rocha. O laudo apontou que uma sequência de eventos geológicos deu origem ao fenômeno e não identificou nenhum responsável pelo ocorrido.

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