A segunda semana de audiências de defesa do Caso Backer começou na manhã desta segunda-feira (27) com mestres cervejeiros sendo ouvidos pela Justiça. As sessões acontecem no Fórum Lafayette, região Centro-Sul de Belo Horizonte.

Dois profissionais prestaram depoimentos. Eles foram convocados para mostrar ao júri quais as funções do mestre cervejeiro dentro de uma cervejaria. Não foram divulgados detalhes do que foi dito pelas testemunhas.

Para a terça-feira (28), estão previstas duas novas testemunhas, que são químicos técnicos. No mesmo dia, um ex-funcionário também prestaria depoimento, mas foi dispensado antecipadamente.

A Cervejaria Backer é investigada pela morte de 10 pessoas que, em 2020, consumiram cerveja da marca Belorizontina contaminada por dietilenoglicol. As audiências começaram no dia 20 de março e vão até 3 de abril. A Justiça deve ouvir cerca de 60 testemunhas durante este período.

Julgamento
No caso da contaminação da Belorizontina, 11 pessoas foram denunciadas, sendo três sócios-proprietários da empresa, acusados de crimes como adulteração de bebidas alcoólicas.

Além dos sócios, sete encarregados da fabricação da cerveja foram denunciados por lesão corporal e homicídio culposo. Nenhum dos envolvidos foi acusado de crime doloso, quando há intenção de provocar a morte.

Em maio de 2022, quatro vítimas e 23 testemunhas de acusação prestaram depoimento. Dentre elas, parentes das vítimas, pessoas próximas e o delegado que conduziu o inquérito.

Em abril do ano passado, a empresa teve autorização para retomar a produção de bebida na fábrica localizada no bairro Olhos D'Água, em Belo Horizonte.

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