Uma central de jogo do bicho que funcionava sob a fachada de um escritório de contabilidade foi fechada na manhã desta quarta-feira (4) em Juiz de Fora. Segundo informações da Polícia Civil, o estabelecimento era responsável pela contabilidade de apostas realizadas em toda a região Leste e movimentava cerca de R$ 50 mil por dia. De acordo com o inspetor da PC, Leonardo Garcia, a central funcionava como uma empresa de telemarketing na avenida Sete, no bairro Costa Carvalho. No momento da operação, sete funcionários estariam no estabelecimento e foram presos e liberados após apresentação na 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Juiz de Fora. Entre eles estavam um homem de 27 anos e seis mulheres entre 20 e 53 anos. Ainda conforme Garcia, a operação resultou de uma ação realizada na semana passada em que outra central de jogo do bicho estourada em Juiz de Fora. "Durante uma semana nós analisamos a documentação apreendida na primeira ação e chegamos até esta segunda central. Juntas as duas tinham 330 casas de jogo do bicho funcionando no município", explicou. Segundo o inspetor, a central de jogo do bicho já foi estourada no ano passado e algumas das funcionárias presas nesta quarta-feira já foram detidas na época. No local, a Polícia Civil apreendeu anotações, recibos com contabilidade, faturamento diário dos resultados dos jogos, vários aparelhos de faz e telefones, e a cotação das apostas. Todos os investimentos serão investigados. "Uma coisa que chamou nossa atenção é a organização do esquema. Até circuito interno de TV tinha no aparamento e tudo era monitorado. Inclusive, quando chegamos ao apartamento eles já sabiam que era a polícia e não abriram a porta. Foi preciso arrombar as duas portas para entrar no local", concluiu. *Atualizada às 16h14