A chuvarada em Belo Horizonte, após quase seis meses sem precipitações significativas, trouxe alívio, mas também transtorno. Dentre os locais prejudicados pelo temporal está a Lagoa da Pampulha, um dos principais cartões-postais da capital. Quem passou pela orla nesta sexta-feira (11) notou grande quantidade de lixo, além de mau cheiro e água ainda mais verde.
Todo tipo de plástico, garrafas de vidro, cocos e isopor podiam ser vistos com facilidade em vários pontos da lagoa, até mesmo perto dos espaços reconhecidos como Patrimônio da Humanidade, como a Igrejinha. Além do entulho carreado pelos córregos, o local ainda sofre com o lançamento de esgoto.
Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), durante a temporada de chuva, o volume de lixo flutuante recolhido diariamente chega a triplicar. Em média, cinco toneladas são retirradas por dia na estiagem. O número pode passar de 15 toneladas a cada 24 horas após temporais.
Conforme a Administração Municipal, a limpeza é feita diariamente. Os serviços são realizados em todo o espelho d’água e consistem em recolher os detritos com ferramentas como garfos e telas, com utilização de balsa.
Após secagem os detritos são enviados para bota-fora credenciado pela prefeitura. No total, cerca de 30 pessoas trabalham todos os dias neste serviço de manutenção. A PBH também destacou as ações feitas para a proteção da Lagoa da Pampulha e diz que "são evidentes os progressos".
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