A tempestade que atingiu Petrópolis, na região Serrana do Rio de Janeiro, nessa terça-feira (15) deixou ao menos 41 pessoas mortas. O número, atualizado pela Defesa Civil na manhã desta quarta-feira (16), pode ser ainda maior. Isso porque o Corpo de Bombeiros mantém buscas por desaparecidos em locais de deslizamentos de terra. O Instituto Médico Legal (IML) realiza a identificação dos corpos já encontrados.
Ontem (15), durante as fortes chuvas que caíram na cidade, diversos pontos de destruição e alagamentos foram registrados. A região mais afetada foi o morro da Oficina, no alto da Serra, onde um deslizamento de terra atingiu várias residências. Segundo a prefeitura, estima-se que 80 casas tenham sido afetadas no local, que fica próximo à Rua Tereza, conhecida área comercial do município e próxima ao centro histórico.
Outras ocorrências também foram vistas nas regiões 24 de Maio, Caxambu, Sargento Boening, Moinho Preto, Vila Felipe, Vila Militar, além das ruas Uruguai, Whashington Luiz e Coronel Veiga.
Temporal
O volume de chuva que atingiu o município chegou ao índice de 260 milímetros em seis horas. Devido aos estragos causados pelo temporal, a cidade decretou estado de calamidade pública.
Equipes de hospitais foram reforçadas para o atendimento de vítimas. Além da Defesa Civil, agentes das demais áreas do governo seguem no suporte às ocorrências registradas até o momento.
O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, lamentou a situação em suas redes sociais e disse que o presidente Jair Bolsonaro deu ordens de atendimento imediato às vítimas.
“Esse é o momento de prestar socorro e apoiar as forças estaduais e municipais na remoção das pessoas das áreas de risco, bem como de oferecer todo o suporte aos desabrigados. O PR @jairbolsonaro nos determinou mobilização em benefício das pessoas”, escreveu Marinho.
(*) Com informações da Agência Brasil
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