O prefeito em exercício de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União) esteve na tarde desta terça-feira (7) no Centro Integrado de Operações de Belo Horizonte (COP-BH). Lá, se reuniu com integrantes do Grupo Gestor de Risco, Desastres e Eventos Climáticos Extremos (GGRDEC) para acompanhar os desdobramentos das fortes chuvas que atingem a capital. Damião está no comando da PBH devido à licença médica de Fuad Noman (PSD).
O vice-prefeito destacou a estrutura e preparação do COP-BH e reforçou os canais de emissão de alerta da prefeitura. "Peço à população de Belo Horizonte que fique atenta aos canais de comunicação, principalmente às redes sociais, aos canais de WhatsApp, às mensagens que são enviadas pela Defesa Civil para que todos nós possamos nos proteger".
Damião também fez um apelo aos moradores para que evitar descartar lixo em locais irregulares, o que pode favorecer as ocorrências de alagamentos. "Nós estamos dobrando praticamente o trabalho que é feito com a limpeza da cidade. Nós pedimos a colaboração do povo de Belo Horizonte para evitarmos ou pelo menos minimizarmos o impacto das chuvas na nossa capital”, disse.
COP-BH
O COP-BH conta com Sala de Controle Integrado, onde representantes de 20 órgãos públicos e privados acompanham, por meio de mais de 4,5 mil câmeras, o que acontece na cidade em tempo real. Os equipamentos permitem o compartilhamento de informações importantes para garantir a fluidez do trânsito e a segurança da capital.
As imagens captadas são utilizadas no monitoramento dos espaços públicos, permitindo a redução da desordem urbana, potencializando a fiscalização das posturas municipais e apontando locais que demandam ações dos órgãos públicos.
São fundamentais também para o acompanhamento do nível dos córregos no período chuvoso, bem como para detectar quedas de árvores, alagamentos e ocorrências de incêndios. Os serviços prestados pelo COP são de excelência e permitem que a capital gerencie de maneira eficaz diversos acontecimentos da cidade.
Chuvas na capital
Em dezembro, todas as regionais superaram a média histórica do mês, que é de 339,1 mm. Nos sete primeiros dias de janeiro, já choveu 40% do volume esperado para todo o mês. De acordo com a Defesa Civil Municipal, a cidade está fragilizada em razão do acúmulo de chuvas nos últimos 15 dias.
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