Fora de casa

Chuvas: número de desabrigados e desalojados dobra em 24h e ultrapassa temporada anterior em Minas

Mais de 3,5 mil pessoas tiveram que sair de casa no Estado

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 14/01/2025 às 19:02.
Só em Ipatinga, quase 50 pessoas estão fora de casa após as fortes chuvas (Gil Leonardi/Imprensa MG)
Só em Ipatinga, quase 50 pessoas estão fora de casa após as fortes chuvas (Gil Leonardi/Imprensa MG)

Em apenas 24 horas, o número de mineiros obrigados a abandonar as casas após as fortes chuvas, devido aos estragos provocados ou riscos de desabamentos e deslizamentos de terra, dobrou em Minas. Já são 3.553 desabrigados ou desalojados – na segunda-feira (13) eram 1.776. A atualização foi divulgada pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec).

Conforme o órgão estadual, são consideradas desabrigadas as pessoas que necessitam de abrigo público, e desalojadas que se deslocam para casa de parentes ou amigos.

Ainda conforme a Defesa Civil estadual, o total de mineiros fora das próprias residências no atual período chuvoso, desde o fim de setembro, já ultrapassa o registrado na temporada anterior, quando 2.833 pessoas ficaram desalojadas e 399, desabrigadas.

Dentre as cidades mineiras com mais pessoas fora de casa, Ipatinga soma quase 500 devido ao temporal ocorrido no último fim de semana. O município do Vale do Aço sofreu com deslizamentos de terra e alagamentos. Dez pessoas morreram, sendo cinco de uma mesma família.

A prefeitura decretou situação de emergência e instituiu o pagamento de um benefício financeiro, no valor de um salário mínimo e meio, às famílias que perderam suas casas ou tiveram que deixar seus imóveis por questões de segurança.

Riscos de desabamento ou deslizamento de terra 

Autoridades têm reforçado o alerta para os perigos de desabamento ou deslizamento de terra provocados pelo solo encharcado de água em decorrência das chuvas. Moradores principalmente de áreas de risco devem ficar atentos a trinca nas paredes, água empoçando no quintal, portas e janelas emperrando, rachaduras no solo, água minando da base do barranco, inclinação de poste ou árvores e muros e paredes estufados.

Quem observar algum destes sinais deve do imóvel e acionar a Defesa Civil da cidade. Em caso de emergência, o contato deve ser feito com o Corpo de Bombeiros.

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