
Com tolerância zero aos motoristas que dirigem embriagados, desde 2012 quando a Lei Seca se tornou mais rígida, o número de adultos que admitem beber e depois pegar a condução do veículo reduziu 13% em Belo Horizonte, segundo dados do Vigitel 2014.
No último ano, 6% dos mineiros da capital dizem ainda manter o hábito de conduzir após o consumo de qualquer quantidade de álcool, o que indica uma queda em relação a 2012, quando 6,9% dos entrevistados referiram cometer a infração. Os homens de BH (10,5%) assumem mais os riscos da dupla álcool e direção do que as mulheres (2,2%).
Na média nacional, a queda foi de 16% entre 2012 e 2014, segundo os dados do Vigitel. No último ano, 5,9% dos brasileiros dizem ainda manter o hábito de conduzir veículos motorizados após o consumo de qualquer quantidade de álcool, o que indica uma queda em relação a 2012, quando 7% dos entrevistados referiram cometer a infração.
Vitória (ES), Rio de Janeiro (RJ) e Recife (PE) se destacam como as capitais com o menor percentual de entrevistados que referiu dirigir depois de beber (3%), enquanto Florianópolis (SC) e Palmas (TO) tiveram a maior proporção (14% e 11%, respectivamente).
Mortes
Entre 2012 e 2013, o número de mortos por vítimas de acidentes de trânsito passou de 44.812 para 42.266, redução de 5,7%. Com isso, a taxa de mortalidade também teve queda de 6,5% em um ano, passando de 22,5 mortos por 100 mil habitantes em 2012 para 21, em 2013.
*Agência Saúde