
Começa nesta quarta-feira (11), a obra emergencial de recuperação de dois tubulões da fundação da ponte Wagner Estelita Campos, que fica sobre o rio Paranaíba, na divisa dos estados de Goiás (KM 314 da BR-050) e Minas Gerais (KM 0 da BR-050). De acordo com a MGO Rodovias, concessionária que administra o trecho, o problema afeta a segurança estrutural da ponte.
Para garantir a segurança dos usuários que trafegam pelo local e possibilitar a execução da obra, o tráfego de veículos com peso superior a 36 toneladas de Peso Bruto Total (PBT) sobre a ponte, está proibido desde 19 de novembro de 2014 e conta com Polícia Rodoviária Federal (PRF). A medida restritiva e a obra de recuperação foi autorizada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
A restrição de tráfego sobre a ponte vai perdurar até a conclusão da obra de recuperação e serão mantidas as placas de regulamentação e advertência nas cabeceiras da ponte (sentido sul e norte) e em pontos estratégicos da BR-050. São 23 placas que informam aos usuários a limitação de carga sobre a ponte, recomendam que os veículos de carga em geral mantenham distância mínima de 50 metros entre si ao passarem sobre a ponte (minimizando o impacto sobre sua estrutura), e indicam a BR-365 e a BR-153 como melhores alternativas para os transportadores de carga.
O problema foi constatado após inspeção subaquática feita por empresa especializada nas bases dos tubulões da fundação da ponte, em novembro do ano passado, que percebeu um desconfinamento das bases de dois tubulões.
Para a execução das obras, ficou acordado que a Usina Hidroelétrica de Emborcação, construída e operada pela Cemig e que está localizada a 11,5 quilômetros a montante da Ponte Wagner Estelita Campos, irá operar em regime especial de vazão nos períodos noturnos e finais de semana. A determinação irá proporcionar as condições necessárias às atividades subaquáticas, que serão feitas a 14 metros de profundidade e devem estar concluídas em cinco semanas.