A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) criou uma comissão para investigar o contrato de mais de R$ 75 milhões para a construção de 37 estações do Move na capital mineira. Por meio da Superintendência de Desenvolvimento (Sudecap), o Executivo esclareceu que tem como objetivo apurar se os valores pagos ao Consórcio foram corretamente executados por ele, ou seja, se houve algum pagamento a mais.

O contrato, entre o município e o consórcio de empresas, tinha vigência entre 2012 e 2015. “Estão sendo apurados pagamentos referentes a despesas indiretas, mais especificamente no seguimento Administração Local da obra. (São despesas de apoio como serviços gerais, administrativos, almoxarifado e serviços de controle de qualidade, de prazos e de custos)”, disse a PBH em nota.

Os trabalhos prestados pelo consórcio foram de serviços e obras de fabricação, transporte, montagem e implantação de estações de transferência de passageiros localizados nos corredores de transporte BRT (Bus Rapid Transit) das avenidas Antônio Carlos/Pedro I, no trecho Centro/Pampulha – 15 estações – e no trecho Pampulha/Vilarinho – 10 estações), e avenida Cristiano Machado (12 estações). O valor foi de R$ 75.239.389, 99.

O contrato foi submetido a avaliação de uma comissão interna apuradora, a qual detectou possíveis irregularidades. “A comissão constituída conduzirá uma Tomada de Contas Especial em relação a esse contrato, com o objetivo de apurar o dano ao erário, seu valor e seus responsáveis. A condução da Tomada de Contas Especial segue diretrizes do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais”, finaliza a PBH.

O Hoje em Dia entrou em contato com a empresa questionando sobre as informações divulgadas pelo município e deixa este espaço em aberto para um posicionamento.

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