Uma comissão formada por representantes do Sindicato dos Taxistas de Minas Gerais (Sincavir-MG) irá solicitar uma reunião com diversos órgãos para exigir a ampliação da fiscalização dos táxis com licenças de outros municípios que circulam em Belo Horizonte. A decisão foi tomada na manhã desta quarta-feira (11) em reunião na sede da BHTrans, no bairro Buritis, região Oeste. Uma audiência publica na Câmara Municipal também será convocada nos próximos dias para discutir uma solução para o problema.    “Iremos chamar o comando PM, a Guarda Municipal, a BHTtrans, Departamento de Estradas de Rodagem e todos os órgãos envolvidos para que possamos dar uma resposta efetiva para a categoria no sentido de coibir essa situação”, afirmou o presidente o sindicato dos taxistas de belo horizonte Ricardo Faedda.    Na reunião, o gerente de controle de permissões da BHTrans, Reinaldo Avelar Drummond, destacou que a empresa de transportes não pode atuar sobre os taxistas de outros municípios, cabendo a PM, Guarda e DER a fiscalização e punição de quem circula clandestinamente na cidade. “Só atuamos sobre quem esta regulamentado em BH. Não temos competência para autuar taxistas de fora. Hoje, existe um convênio com esses órgãos para que eles façam a fiscalização”, esclareceu.    O vereador Orlei informou que irá convocar a audiência pública para discutir o impasse. “Hoje infelizmente tiraram o poder de multa da BHTrans. Iremos convocar uma audiência pública para discutir isso”, frisou.    Protesto   A principal insatisfação dos taxistas é dos profissionais clandestinos que atuam em BH. Além disso, eles reclamam de um aplicativo de celular, chamado Uber, que possibilita caronas pagas. A categoria na capital até já realizou vários protestos nas ruas e avenidas da cidade como protesto. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) abriu um inquério para apurar a utilização do aplicativo. De acordo com denúncias que chegaram ao órgão, o serviço estava sendo usado ilegalmente para transportar passageiros em Belo Horizonte. O Uber permite que qualquer pessoa cadastre um veículo particular e, assim, transporte passageiros. O problema é que, com a “carona”, taxistas vêm perdendo espaço no mercado.

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