Condenado a mais de 20 anos por latrocínio, roubo e homicídio qualificado, Rogério Soares de Oliveira, conhecido como “Negão”, foi preso durante ação conjunta entre as PMs de Minas e São Paulo. O foragido integrava a lista dos criminosos mais procurados do Estado. Ele é o nono alvo detido dos 12 do programa Procura-se.
Rogério foi localizado escondido em um apartamento da capital paulista. A prisão ocorreu no último sábado (25), mas só foi informada pelas forças de segurança de Minas nesta terça-feira (28).
Ele foi um dos autores do crime de levou à morte o sargento da Polícia Militar de Minas Fabrício Renato Vaneli, em Ilicínea, no Sul do estado, em 2017.
O criminoso e comparsas realizavam um roubo a banco quando o militar, que tinha acabado de deixar o turno e estava fardado no local pagando uma conta, foi atingido pelo grupo. O agente, de 38 anos, ainda tentou escapar dos criminosos, mas foi baleado pelas costas.
Criminosos mais procurado de Minas
Nesta edição do Procura-se, nove dos 12 alvos já foram encontrados, em nove meses, desde o lançamento da última lista.
- Wesley Militão foi preso em Cabo Frio
- Gilcimar da Silva, localizado em São Paulo
- Felipe Augusto Rodrigues Silva, preso no Rio de Janeiro
- David Benedito dos Santos Neto, morto após confronto com traficantes, também no Rio
- Roberto Carlos Paranhos, morto em confronto policial
- Jackson da Conceição da Silva, preso em BH
- Eduardo Lourenço, preso no Complexo da Maré
- Eberton Moraes, encontrado no interior de São Paulo
- Rogério Soares de Oliveira, detido em um apartamento em São Paulo
Nas cinco edições anteriores do Procura-se - em 2011 (duas listas), 2012, 2017 e 2021 - foram presos 51 dos 62 alvos.
O Procura-se é coordenado pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), em parceria com a Polícia Militar, a Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros Militar, a Polícia Penal, o Sistema Socioeducativo, o Ministério Público e o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
O objetivo é realizar a prisão de indivíduos foragidos da Justiça. Quem tiver informações pode fazer denúncias pelo Disque 181. A ligação é sigilosa.