Contrariando defesa de "Bola", jornalista é a primeira testemunha a ser ouvida no 3º dia do júri

Milson Veloso e Ana Clara Otoni - Hoje em Dia
24/04/2013 às 10:04.
Atualizado em 21/11/2021 às 03:06
 (Flávio Tavares)

(Flávio Tavares)

O terceiro dia do julgamento do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o "Bola", começou por volta das 9h20 desta quarta-feira (24), com 20 minutos de atraso, no Fórum Doutor Pedro Aleixo, em Contagem, na Grande BH.

Após a abertura dos trabalhos, pela juíza Marixa Fabiane, a primeira testemunha a ser ouvida foi o jornalista José Cleves da Silva, convocado coercitivamente a comparecer no fórum, logo no primeiro dia do julgamento.

Com a ausência dele na data, a sessão chegou a ficar suspensa por uma hora e meia. Ele foi arrolado pela defesa de "Bola", que tem a intenção de desqualificar a investigação do delegado afastado Edson Moreira.

O jornalista foi acusado de matar a mulher dele, mas inocentado após ser julgado. Na época, a testemunha argumentou que o delegado "plantou" provas contra ela sobre o crime.

A magistrada Marixa Fabiane, ao iniciar a sessão, ouviu um pedido do defensor do réu, Ércio Quaresma, que queria ouvir primeiramente o delegado afastado e vereador Edson Moreira. Contudo, a juíza respondeu que quem preside a sessão é ela e que na avaliação dela a oitiva que abrirá os trabalhos seria a do jornalista.

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