Corpo de advogado criminalista assassinado na Pampulha é enterrado

Hoje em Dia
23/10/2013 às 18:49.
Atualizado em 20/11/2021 às 13:35

O corpo do advogado criminalista assassinado no bairro Castelo, na região da Pampulha, foi enterrado no final da tarde desta quarta-feira (23). A cerimônia fúnebre foi realizada no Cemitério Bosque da Esperança, no bairro Jaqueline, região Norte de Belo Horizonte.   Jayme Eulálio de Oliveira, de 37 anos, foi morto a tiros de fuzil e pistola quando chegava em casa, na noite dessa terça-feira (22). Porém, o cadáver só foi liberado do Instituto Médico-Legal (IML) da capital mineira no início da tarde de hoje.   As investigações sobre o crime estão sob responsabilidade do delegado Rodrigo Bossi Pinto, da Delegacia de Homicídios Noroeste. A autoria e motivação do assassinato ainda são desconhecidas. Porém, uma das hipóteses levantadas por amigos e veículos da imprensa é de que o advogado criminal, que possuía clientes envolvidos com o tráfico de drogas, tenha sido vítima de uma vingança relacionada à sua profissão.   Outra suspeita é de que as armas usadas para matar a vítima tenham sido furtadas, na semana passada, de um batalhão da Polícia Militar de Vespasiano, na Grande BH. Os suspeitos do roubo seriam traficantes do bairro Morro Alto, também em Vespasiano, e cliente de Oliveira. Entretanto, a informação de que seja o mesmo armamento ainda não foi confirmada pela assessoria da Polícia Civil. Familiares da vítima também disseram desconhecer qualquer tipo de ameaça.   O crime   O automóvel em que Jayme Eulálio estava ficou marcado pelos tiros. Ele foi morto com disparos de fuzil no momento em que chegava em sua casa. Câmeras de vigilância interna do  edifício onde morava a vítima e dos prédios vizinhos registraram o homicídio. Dois homens, ambos encapuzados, são os suspeitos da morte.   Uma amiga da família, que não quis ser identificada, disse que as imagens das câmeras mostraram dois homens dentro de um Palio Weekend, de cor verde, estacionado em frente ao prédio do advogado. Por volta das 18h25, Jayme parou o Ford Fusion em frente à garagem do edifício. Ele foi surpreendido pela dupla, que atirou várias vezes. Ainda segundo a testemunha, a esposa da vítima e o filho, de 4 anos, escutaram o barulho dos tiros. A mulher ligou para o marido para avisar que estava ocorrendo algo de estranho na porta da residência do casal, porém não imaginava que ele havia sido executado.   Conforme a polícia, mais de 30 capsulas, de fuzil e pistola calibre .40, ambas de uso restrito das Forças Armadas, foram recolhidas do local.  

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