Acidente em Ouro Preto

Corpo de Bombeiros vai auxiliar na investigação da queda de helicóptero em Ouro Preto

'Vamos montar operação para o recolhimento dos destroços', informou o comandante-geral da corporação, presente ao velório das vítimas em BH neste domingo (13)

Pedro Melo
pmelo@hojeemdia.com.br
13/10/2024 às 12:47.
Atualizado em 13/10/2024 às 13:14
"São seis heróis que ficarão marcados. Seis profissionais do mais alto grau em suas funções", destacou o coronel Eron Botelho (Pedro Melo / Hoje em Dia)

"São seis heróis que ficarão marcados. Seis profissionais do mais alto grau em suas funções", destacou o coronel Eron Botelho (Pedro Melo / Hoje em Dia)

O Corpo de Bombeiros vai ajudar na investigação das causas da queda de um helicóptero da corporação na última sexta-feira (12), em Ouro Preto, na região Central de Minas. As seis pessoas que estavam na aeronave morreram no local.

Presente ao velório realizado neste domingo na quadra de uma escola em Belo Horizonte, o comandante-geral da corporação, coronel Erlon Botelho, informou que o Corpo de Bombeiros vai montar uma operação para ajudar no processo.

“Vamos montar operação para o recolhimento dos destroços que vão auxiliar nas investigações de perícia dos órgãos de Brasília”, destacou.

Muito emocionado, o comandante-geral buscou confortar familiares e amigos dos militares mortos. E também agradeceu ao serviço prestado por eles.

 “O momento é de acolher essas famílias. Estamos dando todo o suporte para eles. São seis heróis que ficarão marcados. Seis profissionais do mais alto grau em suas funções”, destacou o coronel Erlon Botelho.

Perfil das vítimas

O sargento Welerson estava na corporação há 17 anos. Era casado e deixa uma filha adolescente. Ele foi responsável por um dos primeiros resgates da operação Brumadinho

O tenente Victor estava na corporação há 10 anos. Também era casado e sem filhos. 

Outra vítima mais experiente era o Capitão Wilker, que estava no comando da aeronave de Brumadinho. Serviu os bombeiros por 17 anos. Era casado e tinha 3 filhos.

O sargento Gabriel tinha mais de 10 anos na corporação e não era casado e nem tinha filhos. Todos eles passaram por Brumadinho.

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