O copiloto mineiro que morreu após um avião da Esquadrilha da Fumaça cair no interior de São Paulo foi enterrado nesta terça-feira (13). A cerimônia fúnebre ocorreu no Cemitério Paroquial Nossa Senhora da Conceição, que fica no centro de Conselheiro Lafaiete, na região central de Minas Gerais, cidade natal da vítima. O velório de Fabrício Carvalho, que tinha 31 anos, ocorreu no ginásio do Lafaiete Sider Clube, na parte baixa do mesmo município. O acidente A queda ocorreu nessa segunda-feira (12), na Academia da Força Aérea (AFA), que fica em Pirassununga, no interior de São Paulo. O piloto, capitão João Igor Silva Pivovar, e o copiloto, capitão Fabrício Carvalho, chegaram a ejetar os assentos, mas morreram no local. A aeronave, um Super Tucano A-29, caiu às 9h10 próximo à pista. Os novos modelos de avião substituirão os antigos T-27 e estão em fase de transição e preparação. Em nota oficial, a Força Aérea Brasileira (FAB) informou que os dois estavam em treinamento. Na nota, o brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno, chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, informou que o comando da Aeronáutica já iniciou as investigações para apurar as causas do acidente. Carreira Fabrício Carvalho ingressou na Força Aérea em 1998, na Escola Preparatória de Cadetes do Ar. Em 2003, ele foi declarado aspirante. Dois anos depois, o mineiro foi para o 4º ETA, em São Paulo, onde serviu por um ano. Em 2007, ele retornou para a Academia da Força Aérea, onde desempenhou diferentes funções. Já em 2010 o copiloto ingressou no EDA e, atualmente, era chefe da subseção de planejamento, controle e estatística. Fabrício Carvalho tinha medalha militar de bronze.