Os corpos das nove pessoas que morreram carbonizadas no acidente na BR-116, na última segunda-feira (29), foram reconhecidos. A tragédia ocorreu depois que um caminhão-tanque e cinco carros bateram na altura do quilômetro 781, em Leopoldina, na Zona da Mata mineira.. Depois da colisão, o veículo de carga, que transportava combustível explodiu e os demais carros pegaram fogo. De acordo com a Polícia Civil, não foi necessário fazer exame de DNA. O reconhecimento, feito pela equipe do Setor de Antropologia Forense do Instituto Médico Legal (IML), foi possível a partir de peculiaridades dos cadáveres, como a existência de prótese mamária, aparelho ortodóntico, pino de platina no braço, dentre outros. As vítimas foram identificadas como Helena Fernandes Mateus, Celina Aparecida Mateus, Ana Paula Ruy Cotrin Araújo, Ana Elizabeth Souza Almeida Pereira, Mariana Mascarenhas Pereira, Elisa Dias da Costa, Luiz Carlos Amâncio Pereira, Leonardo Almeida Pereira e Balbino Caetano Vieira. Além dos nove que morrem no local da tragédia, a estudante de medicina Mariana Gomes Porto dos Santos, de 24 anos, faleceu dois dias depois do acidente. Ela estava internada na Casa de Caridade Leopoldinense com 96% do corpo queimado. Outras nove pessoas ficaram feridas. De acordo com o médico legista Márcio Alberto Cardoso, coordenador do Setor de Antropologia Forense do IML, os nove corpos já estão liberados, aguardando apenas o comparecimento das famílias. A perícia ainda avalia as circunstâncias que motivaram o acidente. Os veículos envolvidos no acidente eram um Corsa, com placa de São José dos Campos (SP), um HB20, com placa de Taubaté (SP), um Eco Esport, com placa do Rio de Janeiro (RJ) e um Fiat Uno, também com placa do Rio de Janeiro. Segundo os bombeiros, quatro dos cinco carros foram completamente destruídos pelas chamas.