A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Lagoa da Pampulha aprovou nesta terça-feira (2), por 5 votos e uma abstenção, o relatório final sobre a investigação do processo de limpeza do espelho d’água em Belo Horizonte. O documento apresentado na Câmara Municipal sugeriu o indiciamento de 11 pessoas. Os nomes serão enviados ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
No texto constam órgãos ligados às secretarias da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), servidores, titulares e diretores de secretarias. O relatório também sugere a investigação da Fundação Municipal de Cultura, Prefeitura de Contagem e Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa).
O documento aponta supostos indícios de crimes como corrupção passiva, prevaricação, fraude em licitações, improbidade administrativa, falsidade ideológica e estelionato.
A CPI investigou contratos da prefeitura da capital com empresas para a limpeza da Lagoa da Pampulha. Segundo os vereadores, mais de R$1 bilhão foi investido nos últimos anos, sem o resultado esperado.
Desde o início dos trabalhos, há três meses, foram realizadas 15 reuniões, durante as quais os membros da CPI ouviram 11 pessoas envolvidas na contratação dos serviços de despoluição da lagoa.
A PBH ainda não se pronunciou sobre o resultado da CPI.
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