(Divulgação/ PM)
Um jovem suspeito de praticar crime de extorsão mediante sequestro foi preso em Muzambinho, no Sul de Minas, nesta segunda-feira (8). O homem havia acabado de sacar R$ 450 mil de uma agência bancária após ter mantido a família de um gerente bancário em cárcere.
Na semana passada, um crime de mesmo teor, já havia sido cometido em Nova Resende, na mesma região, e também resultou na prisão de um envolvido. A ação criminosa é conhecida como "crime do sapatinho".
De acordo com a Polícia Militar, o caso de Muzambinho teve início na noite desse domingo (7), após o funcionário do banco, a esposa dele e os dois filhos do casal, de três e oito anos, terem sido abordados em casa, por três homens armados.
O trio sequestrou a esposa e as crianças e os levou para a área rural de São Pedro da União, próximo a Varginha, onde todos passaram a noite. Enquanto isso, o gerente de banco foi mantido preso até a manhã desta segunda, ocasião em que foi liberado e levado à agência para a concretização da extorsão.
A movimentação no banco chamou a atenção da polícia, que montou uma operação de cerco e bloqueio na frente do banco. Após sacar o montante, o autor do crime foi surpreendido pela ação policial e preso, no momento que deixava a instituição financeira. Com ele, foram apreendidas três armas de fogo.
Por volta das 10h, a família do funcionário do banco foi liberada pelos outros dois criminosos, que fugiram. A Polícia Militar faz diligências para encontrar a dupla. Já o jovem detido está sob responsabilidade da PM em Muzambinho e será encaminhado para a Polícia Civil, que investigará o caso.
Crime semelhante
Na sexta-feira (5), um caso semelhante de extorsão mediante sequestro foi registrado e desmantelado pela PM em Nova Resende, também no Sul de Minas.
Segundo os militares, um grupo, chefiado por um homem de São Paulo, sequestrou um funcionário que tinha acesso ao caixa de um banco da cidade, às 17h de quinta-feira, e, na manhã seguinte, realizou a mesma tentativa de roubo, que foi frustrada pela polícia.
A Polícia Militar informou que, até o momento, não encontrou indícios que comprovem a relação entre os dois casos. No entanto, afirmou que, entre os participantes dos dois crimes, havia pessoas com a mesma naturalidade: a cidade de Alfenas, também no Sul de Minas.
Além disso, a polícia não descarta que, entre os envolvidos que acabaram fugindo, haja pessoas de outros estados. O caso também é alvo de inquérito.
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