Crimes de pedofilia em BH caem 17,6%, segundo a Seds

Hoje em Dia
23/12/2015 às 11:27.
Atualizado em 17/11/2021 às 03:26
 (Seds/Divulgação)

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De janeiro a novembro deste ano, Belo Horizonte registrou 289 casos de pedofilia. O número, segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), é 17,6% inferior ao mesmo período de 2014, quando foram registrados 351 casos.

O balanço foi divulgado nesta quarta-feira (23) e aponta redução em todo o Estado. Nos onze primeiros meses de 2015, na Região Metropolitana de BH, foram 397 casos ante 412 do ano anterior. No interior de Minas, conforme a Seds, os registros do crime caíram de 2.118 para 1.948.

No total, indica a Seds, houve redução de 10,7% no Estado - 2.634 em 2015 contra 2.948 em 2014.

Ação

Para o Governo, a dimunuição dos casos se dá, dentre outros motivos, pelo "bom andamento do trabalho estratégico desenvolvido pela Divisão Especializada de Orientação e Proteção à Criança e ao Adolescente (Dopcad).

“A Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) é o setor que cuida dos casos que têm o jovem como vítima de violência, maus tratos, abandono, abuso, entre outros crimes. Nosso objetivo é apresentar uma resposta rápida e eficiente, por meio da apuração de tais crimes, para que os autores sejam devidamente punidos", explicou o chefe da Dopcad, delegado Ronald Gouveia.

"Para isso, o atendimento é feito por equipe especializada não só de policiais, mas também de outras áreas, como psicólogos e assistentes sociais, e o fato de haver uma delegacia devidamente estruturada nos permite apresentar essa resposta eficiente e, como consequência, a queda deste tipo de ocorrência”, completou.

Cuidado

“A criança ou adolescente fica exposta principalmente quando está desacompanhada, seja em locais públicos ou até mesmo em casa, já que pode ser abordada, convencida ou mesmo forçada a seguir com o criminoso para outro local. Além disso, muitos casos de abuso sexual ocorrem por parte de familiares ou pessoas com vínculo de amizade com a família da vítima”, contextualiza o delegado. Dessa forma, é fundamental que a família esteja atenta e preserve as crianças e adolescentes.

“A responsabilidade dos pais na educação compreende, portanto, o acompanhamento das amizades do filho, seja no mundo real ou virtual. Permitir o acesso da criança ou adolescente às redes sociais sem nenhum tipo de controle é, com certeza, fator de exposição desses jovens a situações de risco”, orienta Gouveia.

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