Dayanne revela envolvimento de policial "Zezé" e diz que teme pela vida dela e das filhas

Ana Clara Otoni e Amanda Paixão - Hoje em Dia
07/03/2013 às 10:22.
Atualizado em 21/11/2021 às 01:39

(Samuel Costa)

Ao ser ouvida novamente no julgamento em que é ré com o ex-marido, Bruno Fernandes, Dayanne Rodrigues revelou que o policial José Lauriano de Assis, o "Zezé", está envolvido no crime e que ela teme pela vida das filhas dela e da família, já que tem medo do policial. A ex-mulher de Bruno, que é acusada de sequestro e cárcere privado de Bruno Samudio, filho do goleiro com a modelo Eliza Samudio, contou que estava no percursos do sítio em Esmeraldas, na Grande BH, quando recebeu ligações de "Zezé".

O promotor Henry Vasconcelos perguntou a Dayanne o que ela conversou com o policial, já que no dia recebeu, pelo menos, cinco ligações dele. "Zezé ligou primeiramente para saber para onde o pessoal tinha ido, tanto quanto o Wemerson quanto os caseiros. Depois ele retornou a ligação, falando que a delegada não queria saber de assassinato, a delegada só queria saber onde estava Eliza e a criança", afirmou Dayanne.

De acordo com Dayanne, a orientação de "Zezé" era para que Dayanne negasse estar com o bebê, caso fosse interrogada pela advogada Alessandra Wilke. "Se ela pedir para você levar suas duas filhas, você leva elas e fala que não está com criança nenhuma", contou.

A ex-mulher do goleiro revelou ainda que, a ordem do Luiz Henrique era para deixar a criança com a Wemerson Marques de Souza, o "Coxinha". O promotor diz que Dayanne fez duas ligações para Zezé, mas a ex-mulher do goleiro diz que não se recorda. Vanconcelos pergunta para a ex-mulher de Bruno o porquê de "Zezé" ter "entrado na parada". Dayanne disse que não sabe responder a essa pergunta. "Eu não sei porque Macarrão envolveu Zezé, já que a ordem era para negar aos policiais civis", afirmou a ex-mulher do atleta.

Em seguida, Dayanne diz que não vai responder às perguntas dos advogados dos co-réus e pediu para deixar o plenário. A juíza Marixa Fabiane autorizou a saída da ré e concedeu a palavra ao advogado de Marcos Aparecido dos Santos, o "Bola", que fez perguntas direcionadas a Dayanne, mesmo sem a ré estar presente no salão do júri.

Atualizada às 10h38.

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