Chegou nesta terça-feira (10), pela manhã em Mariana, na região Central de Minas, uma equipe de cinco defensores públicos que vão visitar as famílias das vítimas e estudar medidas imediatas para minimizar os impactos da tragédia do rompimento da barragens de rejeito da Samarco sobre os atingidos.
A Defensora Pública de Direitos Humanos, Junia Roman Carvalho, criticou a falta de informações e as informações desencontradas que chegam às famílias das vítimas. Ela não adiantou qual seria a linha de atuação da Defensoria Pública. "É muito cedo tá dizer alguma coisa, mas podemos entrar com ações (na Justiça) ou assinar termos junto à empresa. Vamos primeiro conversar com as pessoas para saber qual seria a medida mais eficiente para atender essas pessoas em seus direitos mais básicos", disse.
Na quarta-feira, uma outra equipe de defensores chegará à cidade para ajudar nas visitas aos hotéis onde estão hospedadas às famílias vítimas do rompimento das barragens.
Quando deixou o centro de informações da Prefeitura, a defensora se encontrou com Geovana Aparecida Rodrigues, mãe do menino Tiago, de 7 anos, desaparecido desde o dia 5 de novembro, quando as duas barragens da mineradora se comperam e devastaram o distrito de Bento Rodrigues e mais outros seis na região de Mariana.