
A Defensoria Pública de Minas Gerais protocolou na terça-feira (11) uma ação civil pública, com pedido de liminar, suspendendo o aumento das passagens de ônibus em Belo Horizonte.
Na ação, a defensoria questiona as divergências presente nos estudos que apontam redução no número de passageiros, prejuízo com a não finalização do projeto do Move e elevado custo de manutenção do serviço.
A ação, que será analisada pela 4ª Vara de Fazenda Pública Municipal, pede ainda que seja feita uma auditoria contábil, econômica, fiscal e financeira nas empresas de transporte público da capital. Entretanto, não há prazo para que seja julgado o pedido da liminar suspendendo o aumento.
Reclamações
Os usuários do transporte público de BH não aprovaram o aumento da passagem. No primeiro dia útil após o reajuste, muitos passageiros reclamaram. Nos ônibus convencionais, o valor do transporte municipal subiram de R$ 3,10 para R$ 3,40, reajuste de 9,68%.
O reajuste das tarifas de ônibus e táxi-lotação foi publicado no dia 31 de julho no Diário Oficial do Município (DOM). A revisão das tarifas vale também para as linhas integradas ao metrô.
Os circulares passaram de R$ 2,20 para R$ 2,45. A corrida de táxi-lotação subiu para R$ 3,75 e para os suplementares os passageiros desembolsam entre R$ 2,45 e R$ 3,40.