Considerados uma das principais atrações do Parque Municipal Américo Renné Giannetti, no Centro de Belo Horizonte, os brinquedos infantis estão fechados ao público. A Defesa Civil Municipal interditou os 21 equipamentos devido à falta de um laudo que ateste as boas condições de funcionamento das instalações elétricas.

Durante a tarde de segunda-feira (20), técnicos da Defesa Civil e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea/MG) vistoriaram o local, que recebe, em média, 10 mil pessoas aos fins de semana. Foi verificada a ausência da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). De caráter obrigatório, o documento trás a assinatura de um profissional registrado no Crea aprovando a segurança das estruturas.

“Sem a ART, fica impossível sabermos se um determinado brinquedo atende às normas exigidas pela legislação. Por isso, decidimos pela interdição, que tem um caráter preventivo”, informou o engenheiro e vistoriador da Defesa Civil, Nilson Luiz. Segundo ele, há dois meses, foi feita uma inspeção para notificar os responsáveis pela irregularidade. Não há prazo para cumprir as determinações, mas a Defesa Civil acredita que as alterações sejam feitas antes do próximo fim de semana.

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Os 21 brinquedos são explorados por três empresas permissionárias. A reportagem do Hoje em Dia conseguiu contato com apenas um dos responsáveis, que se limitou a dizer que vai aguardar a notificação oficial.

Em nota, a Fundação de Parques Municipais informou que, anualmente, os concessionários contratam um engenheiro de segurança, responsável pela vistoria dos brinquedos. A Fundação irá aguardar as orientações da Defesa Civil. “Cumpridas as exigências, os brinquedos voltarão a funcionar”, diz a nota.

Para utilizar as atrações, é necessário pagar uma taxa de R$ 2,50. O espaço funciona das 9h às 17h30. Brinquedos de uso gratuito, como castelão e escorregador, disponíveis das 6h às 18h, não foram interditados.

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