Defesa de motorista de app baleado por PM em BH pede que guarda civil também seja responsabilizado
Foram divulgadas novas imagens sobre o fato ocorrido em 30 de setembro, na região da Pampulha
A defesa do motorista de aplicativo baleado no olho por um policial militar após briga de trânsito, divulgou novas imagens sobre o fato ocorrido em Belo Horizonte, no dia 30 de setembro, na região da Pampulha. O advogado afirmou nesta sexta-feira (10) que vai pedir também a responsabilização do guarda municipal que testemunhou o fato. Segundo o advogado da vítima, Gilmar dos Santos, o agente quis prejudicar o motorista no depoimento. Veja o vídeo:
A defesa de Bruno Adão Gomes da Silva afirmou que o guarda municipal não deu um depoimento verdadeiro em relação às imagens divulgadas. “Vamos pedir que o guarda seja responsabilizado por prevaricação. Ele mentiu no exercício da profissão, tentou prejudicar o Bruno com o depoimento dele ", afirmou.
O Hoje em Dia procurou a Guarda Municipal, mas não obteve resposta até o fechamento desta reportagem.
Relembre o caso
Bruno dirigia um Sandero, enquanto o PM estava numa motocicleta e vinham discutindo por um longo trajeto da avenida. Até que o motorista parou o carro e o homem desceu da moto e começou a destruir o veículo.
Em seguida, Bruno tentou revidar e os dois foram ao chão em luta corporal. Bruno correu para dentro de um posto da Guarda Municipal próximo à Lagoa da Pampulha, e lá houve o disparo da arma. Após o tiro, o policial militar foi preso e levado para a Delegacia localizada próxima à base da Guarda Municipal. De acordo com a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), o policial continua preso.
*Estagiário sob supervisão de Gledson Leão
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