O delegado Bruno Wink, do Departamento de Operações Especiais da Polícia Civil (Deoesp), assumiu nesta segunda-feira (25) o caso do bebê que teria sido sequestrado no Centro de Belo Horizonte. Os pais da criança, de apenas dois meses, estão sendo ouvidos pelo policial nesta tarde. De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, Wink informou que o vigilante Johney Lima Santos Nulhia, de 24 anos, e a funcionária de lanchonete Renata Soares da Costa, de 19, não receberam nenhuma pista sobre o paradeiro do filho. Entretanto, alguns veículos de comunicação divulgaram que os pais foram surpreendidos por uma denúncia de que o bebê pudesse estar no Rio de Janeiro. O delegado afirmou ainda que não pretende comentar o caso, uma vez que especulações atrapalham o andamento das investigações. Entenda o caso A mãe do bebê procurou a polícia no último sábado (23), quando contou ter sido ameaçada de morte por três pessoas, um casal com aparência de oriental e um homem armado com um revólver. Segundo depoimento da mulher ao delegado de plantão na Central de Flagrantes (Ceflan), o homem afirmou que iria matá-la, caso não entregasse o bebê para o casal. A criança foi entregue para a mulher que, em companhia do homem, entrou em um automóvel de cor escura e desapareceram por volta das 14 horas, na rua 21 de abril, perto do cruzamento com a avenida Oiapoque, no Centro. Renata descreveu ainda que havia saído de um trem na estação do metrô da Lagoinha e se dirigiu a uma passarela, por onde passou até chegar na rua 21 de Abril.