
Belo Horizonte enfrenta uma epidemia de dengue, que deve ser a pior já registrada na história da cidade. A crise sanitária provocada pelo mosquito Aedes aegypti, também transmissor da chikungunya e zika, deve se agravar ainda mais. As próximas duas semanas serão "muito duras", segundo reforçou neste sábado (24) o secretário municipal de Saúde, Danilo Borges.
"Mas o nosso plano de combate à doença também vem se enriquecendo e fazendo frente a essa epidemia", afirmou Borges, que participou hoje do Dia D de enfrentamento à dengue. O secretário destacou algumas ações que têm sido feitas, como a abertura de mais unidades de saúde. Neste fim de semana 13 postos estão abertos. O número de centros em funcionamento dobrou devido à disparada da doença.
Até o momento, BH já confirmou 6.338 casos da doença. Porém, o número deve aumentar, já que 23,9 mil notificações estão pendentes de resultados dos exames laboratoriais e avaliações epidemiológicas. Sete mortes foram registradas em 2024.
Veja a relação de casos por regional
- Barreiro 1.036
- Venda Nova 941
- Nordeste 902
- Oeste 873
- Centro-Sul 862
- Noroeste 557
- Norte 393
- Leste 357
- Pampulha 237
- Ignorado* 180
- Total 6.338
* Notificações ainda em investigação para a confirmação da regional de residência.
Além da dengue, a chikungunya também preocupa. A capital confirmou nessa sexta a primeira morte provocada pela doença em 2024. O óbito ocorreu em janeiro, mas só foi divulgado ontem. A vítima é um homem de 50 anos, com comorbidades, residente da regional Nordeste.
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