3 pessoas ouvidas

Depoimentos no processo contra Gabriel são suspensos até segunda após novo bate-boca nesta 4ª

Até o momento já foram ouvidas seis testemunhas, sendo três nesta quarta. Próxima semana será a vez das testemunhas de defesa

Pedro Melo
pmelo@hojeemdia.com.br
01/11/2023 às 19:00.
Atualizado em 01/11/2023 às 19:18

(Maurício Vieira /Hoje em Dia)

Os depoimentos envolvendo a análise do processo de cassação do presidente da Câmara de Belo Horizonte, Gabriel Azevedo (Sem partido), serão suspensos por quatro dias. Até o momento, seis testemunhas foram ouvidas, sendo três nesta quarta-feira (1), todas escolhidas pela deputada federal Nely Aquino (Pode).

A previsão de retorno é na segunda-feira (6), quando começam os depoimentos de defesa de Gabriel, incluindo o pronunciamento dele, marcado para ser o último. Ao todo, serão sete testemunhas, divididas entre segunda, terça (7) e quarta (8).

Nesta quarta-feira (1), ocorreu o segundo dia da Comissão Processante, que analisa o processo. Foram ouvidos os vereadores Marcos Crispim (Podemos) e Flávia Borja (PP), além do assessor jurídico Felipe Espírito Santo.

Os três foram questionados sobre o caso da suposta utilização da estrutura e do pessoal da Câmara, pelo presidente, para obter de forma indevida a assinatura do corregedor para o arquivamento de representação feita pelo PDT contra Gabriel.

Bate-boca

A reunião desta quarta foi marcada por um novo desentendimento entre Gabriel e a vereadora Professora Marli (PP), mãe de Marcelo Aro, desafeto do atual presidente da Casa.

Gabriel voltou a questionar a vereadora, insinuando que ela poderia estar tomando decisões para atender aos interesses de Aro. “A defesa questiona a participação da professora Marli, porque eu compreendo, ela é mãe, como o filho dela, Marcelo Aro, é a pessoa que quer minha cassação, ela se exalta nesta cadeira. Uma relatoria tem que seguir a lei e as normas”, disse.

A parlamentar se defendeu, afirmando que não aceitaria essas críticas novamente. “Não adianta o Gabriel achar que eu sou imparcial. Eu sou mãe, graças a Deus, e aí? Quer tirar isso de mim? Mas eu fui sorteada e sou hoje a vereadora mais bem votada da Câmara. Exijo respeito de você e do seu advogado. Não vou aceitar mais você falar comigo em tom de deboche. Sou mulher, estou sofrendo violência política de gênero dentro da Câmara desde que fui sorteada relatora desse processo. Parem de rir e debochar de mim, eu exijo respeito”, afirmou Professora Marli.

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