Dez dias depois de bater uma Porsche em nove veículos, atropelar um lavador de carro, agredir um motorista e ameaçar policiais, o empresário Moacir Carvalho de Oliveira Filho, de 72 anos, continua preso.
O motorista, que apresentava sinais de embriaguez, já tem direito a liberdade provisória, mas como não pagou a fiança de R$ 121 mil, segue preso no Ceresp da Gameleira, região Oeste de BH.
Mas, até o início da noite desta terça-feira (29), o comprovante de pagamento da fiança ainda não havia sido anexado ao processo do empresário. Sem o pagamento, o alvará de soltura não é expedido.
A Justiça autorizou que Moacir Carvalho de Oliveira Filho responda o processo em liberdade, por considerar que ele não tem antecedentes criminais.
Ainda assim, o empresário terá de cumprir sete medidas cautelares determinadas, como suspensão da carteira de habilitação, uso de tornozeleira eletrônica por seis meses e recolhimento domiciliar noturno durante os dias úteis, das 20h às 6h do dia seguinte, e recolhimento integral aos finais de semana e feriados.
O processo já foi arquivado na Central de Flagrantes e redistribuído para uma das varas criminais para prosseguir com o trâmite legal.
Moacir é suspeito de dirigir sob efeito de álcool, de lesão corporal, de ameaça e de desacato aos policiais que fizeram o registro da ocorrência.
O advogado de defesa do motorista solicitou a revogação de todas as medidas e pediu que a medida cautelar de recolhimento domiciliar fosse substituída pela internação para tratamento psiquiátrico.
Entretanto, o pedido da defesa foi negado pela juíza da Central de Flagrantes do Fórum Lafayette, Juliana Beretta Kirche. Ela determinou que todas as sete medidas sejam cumpridas integralmente.
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