Dezessete capivaras já foram removidas da Orla da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte. De acordo com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA), somente nessa segunda-feira (6), foram 11 animais foram capturados. As seis primeiras capivaras foram retiradas do local em 30 de setembro.
Conforme a SMMA, após a captura, os animais estão sendo alojados em um espaço, construído para a realização do manejo, no Parque Ecológico.
Para a captura, as capivaras são cercadas por uma tela que não permite a saída delas. Esses equipamentos foram montados em dois pontos da Lagoa. Um deles está localizado em frente ao Museu de Arte da Pampulha, onde uma capivara foi capturada nessa segunda-feira. O outro ponto fica nas proximidades do Parque Ecológico, onde os outros 10 animais foram capturados.
Para que entrem nas gaiolas, os animais estão sendo atraídos por cana de açúcar. Caso essa primeira alternativa de captura não dê certo, na segunda tentativa, será utilizado dardos com tranquilizantes. De acordo com a prefeitura, não há prazo para a finalização de cada método de retirada dos animais.
Após a finalização do processo de captura, os animais passarão por exames e, se verificado que não há risco de transmissão de doença e contaminação, será providenciado um local permanente para elas.
O principal risco que os animais apresentam é em relação à febre maculosa – infecção causada por uma bactéria e transmitida pelo carrapato-estrela. Como a capivara é um hospedeira do carrapato, pode transmitir a doença ao homem.