Direitos Humanos

Diretora da Human Rights Watch mostra preocupação com democracia e questões ambientais

Da Redação*
18/08/2022 às 20:47.
Atualizado em 18/08/2022 às 21:09
Além de preocupações em relação à democracia brasileira, a nova diretora da Human Rights Watch para as Américas também apresentou ao ministro do STF Luiz Roberto Barroso suas considerações sobre as áreas ambiental e indígena. (STF / Divulgação)

Além de preocupações em relação à democracia brasileira, a nova diretora da Human Rights Watch para as Américas também apresentou ao ministro do STF Luiz Roberto Barroso suas considerações sobre as áreas ambiental e indígena. (STF / Divulgação)

A nova diretora para as Américas do Observatório de Direitos Humanos Human Rights Watch, Juanita Goebertus, mostrou preocupação com o processo eleitoral brasileiro e a democracia. 

A ex-parlamentar boliviana manifestou sua confiança no processo eleitoral e na independência do Poder Judiciário, durante visita ao ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira (18).

Acompanhada da diretora da HRW Brasil, a jurista Maria Laura Canineu, a diretora de uma das principais organizações internacionais de Direitos Humanos, além de preocupações em relação à democracia brasileira, também apresentou ao ministro suas considerações sobre as áreas ambiental e indígena.

Sobre a questão ambiental, Juanita Goebertus  apontou retrocessos e não cumprimento de compromissos internacionais por parte do Brasil. No caso específico da Amazônia, ela avaliou que houve avanço das organizações criminosas, com tráfico de drogas, pesca ilegal, grilagem de terras e outros crimes.

E quanto às comunidades indígenas, a diretora da Human Rights Watch falou sobre a invasão de terras, mesmo as demarcadas, e a omissão do poder público em enfrentar o problema, além da desestruturação da Funai.

O ministro Barroso, relator de processos sobre os temas, como a ADPF 709, que envolve comunidades indígenas, afirmou à nova diretora da HRW das Américas que o Supremo Tribunal Federal tem acompanhado os temas e agido dentro de seus limites de atuação.

“São preocupações legítimas e prementes. O STF tem procurado atuar em todos esses temas, nos limites das suas competências", afirmou o ministro.

(*) Com Supremo Tribunal Federal 

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