Dois jovens de 27 anos foram assassinados a tiros na tarde desta sexta-feira (30) em Belo Horizonte. O primeiro crime ocorreu no Anel Rodoviário, na altura do bairro São Francisco, na região da Pampulha. Cornélio Batista Lopes chegou a receber atendimento médico, mas não resistiu aos ferimentos. Já Daniel Fabrício Simões de Oliveira faleceu na hora após ser baleado sete vezes.
A Polícia Militar (PM) foi acionada por volta das 14h25 para atender uma ocorrência no Anel Rodoviário. Ao chegar ao local, os militares encontraram a equipe do Corpo dos Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) tentando reanimar Cornélio. O local foi preservado e isolado para os trabalhos da perícia da Polícia Civil, o que deixou o trânsito lento na região.
A suspeita é que o homicídio de Cornélio tenha sido cometido por dois sujeitos que chegaram em uma motocicleta preta. Segundo o relato de testemunhas à polícia, o garupeiro da moto teria descido, se aproximado da vítima e efetuado os disparos.
Dois motoqueiros também são os suspeitos de ter matado Daniel nesta tarde. Conforme a PM, por volta das 15h55, o corpo da vítima foi encontrado no passeio na rua Maria Tereza de Souza. A mãe do jovem contou aos militares que o filho estava sentado em frente à sua residência na companhia de um amigo.
Em conversa com o rapaz, ele alegou que Daniel foi pegar um cigarro de maconha, quando foi abordado por dois homens em uma moto. O garupa da moto teria descido e efetuado sete tiros, sendo que quatro atingiu o pescoço, um as costas e dois o rosto. Nesse momento, o amigo da vítima teria corrido para longe e não teria visto o rumo que os suspeitos tomaram.
Durante buscas pelos suspeitos, a PM abordou um homem que estava em uma motocicleta com manchas de sangue na carenagem. O indivíduo afirmou aos militares que havia se acidentado recentemente, deixando as gotas de sangue no veículo. A perícia da Polícia Civil recolheu uma amostra do sangue que irá constatar se era ou não de Daniel.
Os corpos das duas vítimas foram removidos para o Instituto Médico Legal de Belo Horizonte.
Em ambos os casos, ninguém foi preso.